O inventor alemão Fritz Pfleumer patenteou a fita magnética em 1928. Especificamente, a patente era para a colocação de pós magnéticos em tiras de papel ou filme, inicialmente para fins de gravação de áudio. Nos 30 anos seguintes, a tecnologia de produção de fita magnética, bem como a tecnologia para gravar e reproduzir fita magnética, tornou-se mais refinada, prática e acessível. À medida que a tecnologia de fita magnética evoluiu, seus usos se diversificaram, ramificando-se além da aplicação de áudio.
Fita de áudio
A Phillips Company apresentou as primeiras fitas cassete de cartucho pequeno e gravadores portáteis ao público no início dos anos 1960. Foi nessa época que a fita magnética de áudio de oito faixas chegou ao mercado. Quando introduzidas, ambas as formas de mídia eram de custo proibitivo para o consumidor médio. O início dos anos 1970 trouxe a tecnologia de redução de ruído Dolby para fitas cassete, juntamente com um preço muito mais baixo.
As fitas magnéticas de áudio de oito faixas foram muito populares na década de 1970, até sua descontinuação por volta de 1980. A fita magnética de áudio em cassete permaneceria popular até o final da década de 1980, quando os CDs rapidamente começaram a ultrapassar as vendas de cassetes.
Fita de vídeo
A Ampex introduziu o primeiro gravador de fita de vídeo funcional e produzido em massa, o VRX-1000, em 1956. As primeiras fitas de vídeo e gravadores eram ainda mais caras no início do que a tecnologia de fita magnética de áudio. As principais redes de televisão os compraram e usaram. As primeiras fitas magnéticas de vídeo custaram cerca de US$ 2.000, e os usuários só podiam reproduzi-las cerca de 30 vezes antes que a superfície de óxido fosse corroída.
As primeiras fitas de vídeo e gravadores de fita com cartucho para uso doméstico chegaram ao mercado em meados da década de 1960 através da Sony e da Phillips. Não foi até o final dos anos 1970 e início dos anos 1980 que as fitas de vídeo em cartucho e as máquinas de reprodução se tornaram acessíveis e fáceis de usar para uso doméstico.
Fita de armazenamento de dados
O primeiro uso de fita magnética para armazenamento de dados ocorreu em 1951 em um protocomputador chamado Mauchly-Eckert UNIVAC I. O U.S. Census Bureau comprou e usou a primeira máquina UNIVAC para análise e armazenamento de dados.
O material de fita magnética inicialmente usado para fins de armazenamento de dados consistia em uma fita de bronze niquelado de meia polegada de largura. Na década de 1950, a IBM estava produzindo computadores usando a fita magnética revestida de óxido mais prática e econômica para armazenar dados.
