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Diferenças de modulação entre 8PSK e QPSK


As emissoras de televisão digital por satélite usam a modulação de mudança de fase do sinal da portadora do satélite como parte do processo de codificação do fluxo de dados digitais. O deslocamento de fase é a diferença entre a fase esperada de um sinal de portadora e a fase real. A maioria das transmissões digitais conta com duas formas semelhantes de chaveamento de mudança de fase - 8PSK e QPSK - que usam modulações diferentes para codificar dados.

Número de fases


QPSK, ou Quadrature Phase-Shift Keying, usa quatro mudanças de fase distintas para codificar dados. Essas mudanças de fase são 45 graus, 135 graus, 225 graus e 315 graus. Em contraste, 8PSK, ou Eight Phase-Shift Keying, usa oito mudanças de fase distintas. Estes ocorrem em 0 graus, 45 graus, 90 graus, 135 graus, 180 graus, 225 graus, 270 graus e 315 graus.

Codificação de bits


O número de bits codificados depende do número de fases codificadas. Como o QPSK usa quatro fases distintas para codificar dados, cada ciclo na forma de onda codificada representa um de quatro valores diferentes. Isso pode ser expresso como um número de 2 bits, pois o número de valores possíveis que um valor de 2 bits pode conter é quatro. 8PSK usa oito fases, expressas por um número de 3 bits (2 elevado a 3 é igual a 8). Portanto, o 8PSK transmite símbolos de 3 bits, enquanto o QPSK transmite símbolos de 2 bits por ciclo.

Taxa de dados


Como o 8PSK transmite mais bits por ciclo quando comparado ao QPSK, ele atinge uma taxa de dados mais alta na mesma frequência do que o QPSK. Por exemplo, em uma frequência de onda portadora de 1.000 símbolos por segundo, QPSK transmite 2.000 bits, enquanto 8PSK transmite 3.000 bits.

Complexidade do circuito


O 8PSK requer um circuito consideravelmente mais complexo do que o QPSK. Isso afeta o orçamento de um sistema de transmissão. Além disso, como o 8PSK transmite mais bits por símbolo do que o QPSK, ele requer maior potência de transmissão e pode ter uma taxa de erro de bits mais alta. Os projetistas consideram esses fatores ao planejar sistemas de transmissão.